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ERP: quando substituir é a melhor estratégia

23 de janeiro de 2018

Manter o sistema de gestão antigo ou substituir por uma nova tecnologia? A pergunta está presente na mente de muitos CIOS, que têm o desafio de economizar priorizando a inovação, principalmente nessa época do ano, em que o planejamento financeiro é pauta de muitas reuniões. Afinal, ERP também tem prazo de validade e este dura, geralmente, sete anos. Mas, durante esse tempo muita coisa pode mudar.

Imagine que em 2011, o WhatsApp nem era tão popular assim. Os dispositivos móveis, da forma como conhecemos hoje, também não eram tão disseminados. A computação em nuvem começava a ser discutida pelas grandes empresas, e na Infor, por exemplo, foi justamente há sete anos, após um amplo investimento de US$ 2,5 bilhões, que surgiu a primeira aplicação de missão crítica na nuvem. Hoje, já em 2018, os softwares empresariais da mesma companhia contam com uma camada de Inteligência Artificial.

De fato, muita coisa pode mudar em sete anos do ponto de vista da tecnologia, regulação e dos negócios – uns crescem, outros enxugam. Por isso, a aquisição de novas tecnologias que se alinhem à estratégia dos negócios ainda é a saída mais rentável para as empresas se manterem competitivas, dinâmicas e rápidas.

Novas soluções são mais funcionais e escaláveis – um atributo altamente importante em empresas que buscam crescimento. E, ano passado, o Gartner traçou o panorama do mercado de ERP no Brasil, mostrando que ter um software que suporte a transformação digital das empresas não é mais uma opção, e sim uma necessidade. Recentemente, uma pesquisa do Aberdeen Group com líderes do setor de manufatura comprovou isso. Para os gestores, o ERP é um investimento estratégico que permite competir e entrar na indústria 4.0.

Com a manufatura se transformando, a pesquisa mostrou que os líderes de negócios têm duas grandes prioridades: aumentar a receita (79%) e usar tecnologias mais rápidas e alinhadas aos negócios (29%). Como consequência, as empresas esperam oferecer melhores serviços aos seus clientes (28%) e introduzir novos produtos e serviços (25%). É verdade que a mentalidade do gestor está se transformando, e o setor começa a entender que é preciso buscar oportunidades na tecnologia para mudar processos antigos e até novos modelos de negócios.

É importante frisar que a adoção de boas e novas tecnologias podem trazer mais sucesso para uma organização. Em tempos de crise, por exemplo, as empresas que enxergam a adoção um custo e não investimento esbarram nos clientes, cada vez mais exigentes, demandado serviços personalizados; e conectados, priorizando as informações em tempo real.
Acontece que, independentemente do setor, seja de manufatura, financeiro, varejo, educação, ou saúde, o fato de ter um sistema de gestão atualizado traz mais vantagens do que desvantagens. Conheça alguns dos benefícios:

1. Escalabilidade

Escalabilidade, fácil uso e funcionalidade deveriam ser as características de qualquer sistema de gestão. No entanto, um sistema ultrapassado não ajuda as organizações a tirar vantagens da tecnologia. Com uma nova tecnologia, é possível que as empresas consigam integrar e analisar dados, ter acesso a ferramentas de colaboração e mais mobilidade.

2. Economia e eficiência
Softwares antigos pode levar empresas a perder receita e oportunidades. Isso acontece porque as organizações são menos propensas a compartilhar e integrar dados com os clientes, e a realizar tarefas simples de forma rápida – como ter visibilidade da cadeia de suprimentos em todas as suas etapas. Fazer negócios com empresas que mantém sistemas legados não é fácil, pois elas se colocam em risco, não satisfazem os clientes e têm um elevado volume de retrabalhos e/ou demora em realizar tarefas simples.

Quando lidamos com as dores das empresas, percebemos que a falta de produtividade e os tempos de paradas estão entre as principais reclamações. Um exemplo disso é a quantidade de notícias do mercado de empresas que perderam dias de produtividade por causa de uma parada no sistema. Uma solução atualizada pode trazer benefícios como capacidade de lidar com alto volume de informações e dados, design moderno, melhor experiência para o usuário, entre outras.

Se essas vantagens ainda não são convincentes, considere que sistemas ultrapassados são caros, difíceis de oferecer suporte e manutenção. Traduzindo: eles têm menos eficiência e mais risco.

Claro que mudanças não são fáceis e as empresas temem o novo. Substituir um ERP, na nuvem ou on-premise, pode trazer vantagens competitivas para o negócio, por isso, as mudanças tecnológicas exigem ferramentas capazes de apoiar a transformação digital. E, estar à frente da concorrência ajuda a conquistar clientes antigos e prospectar novos, principalmente se o sistema de gestão contribuir com o aumento da eficiência operacional.

Gabriel Lobitsky, diretor de vendas da Infor para Sul da América Latina

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