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Expansão da banda larga e rede 5G desafiam operadores logísticos no Brasil

7 de fevereiro de 2018

As empresas do setor de telecomunicações estão se preparando para dois grandes desafios nos próximos 10 anos no Brasil: a expansão da banda larga e a implantação rede 5G. O primeiro projeto, definido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, pretende ampliar de 60% para 100% a cobertura da rede de internet rápida nos municípios brasileiros.

Ao mesmo tempo, o setor de telecom deverá atender à alta demanda do mercado por inovação em redes banda larga, que estão altamente impulsionadas, principalmente pelo tráfego de vídeos pela internet, nas chamadas plataformas OTTs (over the top, serviços como Netflix, Youtube e canais como Globo Play). Além disso, vem aí a internet das coisas (IOT) que vai colocar inteligência nos carros, casas, eletrodomésticos, etc.

“Para atingir estes objetivos, as empresas de telecom precisarão recorrer a serviços logísticos especializados de transporte e armazenagem, uma vez que as novas tecnologias demandam um grande aumento no número de antenas instaladas nos municípios”, diz Alexandre Galvão, diretor de Operações da Pacer Logística, que atende grandes clientes neste segmento.

Isso fará com que as empresas de telecom busquem novas alternativas de serviços agregados e fornecedores que estejam preparados para lidar com as particularidades dos seus produtos, que podem ir desde equipamentos pesados e rústicos, como postes, fios e materiais de instalação, até itens altamente sensíveis, como componentes eletrônicos e placas.

“Apesar de saber da importância dos serviços logísticos, o foco das empresas de telecom é na inovação. Por isso, fornecedores que possam oferecer serviços logísticos em toda a cadeia, o chamado ‘end to end’, apresentam um diferencial”, explica Galvão.
Para os operadores logísticos que atendem este setor, o principal desafio é atender essa complexidade com qualidade e preço compatível.

Há quase dois anos, a Pacer desenvolveu uma operação logística bem-sucedida para uma multinacional de telefonia celular que necessitava manter pequenos estoques avançados em 34 cidades no Brasil. A operação deveria contar com um modelo fiscal que gerasse o menor custo tributário possível para o cliente.

Neste caso, a Pacer criou, em conjunto com o cliente, um modelo de abertura de filiais com adoção de diferentes tipos de operação, para suportar todas as suas necessidades.

“O modelo criado pelo operador logístico foi aprovado pela alta direção do cliente. Hoje, o projeto esta em franco crescimento e em quase dois anos já viabilizou o atingimento de metas importantes para a empresa contratante”, ressalta Galvão.

Esta solução completa abrange armazenagem, transferência de estoques e distribuição nos modais rodoviário e aéreo.

Em janeiro, a Pacer Logística iniciou uma nova operação no setor de telecomunicações. Em contrato com Stage Telecom, a Pacer fará o transporte de placas de telefonia da operadora TIM em 15 estados (Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais Goiás, Mato Grosso, Pará, Amazonas, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Bahia e Ceará) e no Distrito Federal.

A Stage Telecom é uma empresa multinacional com escritórios no Brasil, Argentina, Inglaterra e Espanha, que desenvolve tecnologias para redes de telecomunicações e busca soluções de redução de custos para seus clientes.

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