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Núcleo de Estudos Internacional tem perspectiva positiva para o Brasil

29 de setembro de 2016

O G100 Brasil | Núcleo de Estudos Internacional debateu em recente reunião as perspectivas da economia. Levantamento conduzido junto aos membros identificou que eles consideram suas metas de crescimento para 2016 bastante desafiadoras. Sobre os principais indicadores econômicos, a expectativa é que a inflação e o câmbio diminuam, e que o PIB melhore, mas não tanto quando previsto; os juros não mudarão muito.

O grau de confiança no governo é de 54%, o que ainda é baixo, mas 61% dos respondentes esperam que a situação da economia brasileira melhore nos próximos seis meses. A expectativa de quase 60% é encerrar o ano com aumento de receita, market share e lucro. O número de funcionários sofreu redução na grande maioria das empresas.

As principais preocupações são os desdobramentos políticos, a desaceleração da economia e a carga tributária. Os principais desafios são inflação, juros e câmbio.

Nos focos de investimento estão inovação, estratégias comerciais, promoções cooperadas e descontos. Capacitação também tem destaque para 2017, assim como investimentos em comunicação e marketing. Setenta e oito por cento dos respondentes acreditam que 2017 será melhor que 2016 em vendas, lucro e market share.

Eles destacaram que toda recuperação é assimétrica, com alguns setores melhorando mais rapidamente que outros. Durante o primeiro semestre, com a crise política e o agravamento da crise econômica, o processo de ajustes foi muito intenso, com desemprego e queda da economia além das expectativas. “A vantagem disso é que o ajuste foi muito mais forte e rápido, principalmente nas empresas, mas também entre os consumidores, o que cria uma perspectiva de fim da piora. Dois meses atrás, havia mais otimismo porque se percebia uma agenda e diagnóstico corretos por parte do governo interino. Mas o cenário político precisa mostrar respostas no prazo de 60/90 dias. O governo deve sinalizar que é capaz de cumprir sua agenda, para mostrar, principalmente para o investidor externo, que há um processo de sustentabilidade da dívida pública e que se está criando um ambiente de negócios estável e favorável”, expõe Rodrigo Romero, presidente do G100 Brasil.

Através da 12° Pesquisa dos Indicadores Econômicos, expõem-se alguns dados:
PIB 2016 (-2,90%) 2017 (1,20%)
DÓLAR 2016 (R$ 3,27) 2017 (R$ 3,31)
SELIC 2016 (13,75%) 2017 (12,00%)
INFLAÇÃO 2016 (7,46%) 2017 (5,45%)

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