Quando se é lojista, é preciso ter um estoque bem organizado para atender a demanda, evitando a falta de itens. Por isso, muitos optam por mantê-lo todo dentro da loja, mas será que é a melhor solução? Pensar nisso é muito importante, pois esta escolha pode agregar custos e até mesmo inviabilizar o crescimento do negócio. Segundo a GuardeAqui (Fone: 11 3613.4818), self storage com 15 unidades pelo país, as principais vantagens de se ter o estoque fora da loja são:
Alto custo do metro quadrado dentro de shoppings e regiões comerciais – estascostumam ser áreas concorridas, por isso os alugueis geralmente são elevados e cobrados por metro quadrado. Dessa maneira, lojas que preferem instalar seus estoques “dentro de casa” necessitam de um espaço maior para armazenar todos os produtos, o que consequentemente aumenta o valor do aluguel.
Limitação de espaço – com aluguéis altos, muitas lojas optam por espaços menores. Dessa forma, o estoque acaba reduzindo ainda mais o espaço útil para a loja em si, pois ocupa uma área que poderia ser utilizada para expandir o negócio.
Segurança – lojas situadas em centros comerciais e que comercializam ou armazenam produtos de alto valor estão mais expostas ao risco de serem invadidas ou assaltadas, seja pela facilidade de acesso, seja pelo valor dos produtos que comercializa.
Conservação dos itens – nem sempre estoques dentro de lojas têm ambiente adequado para conservação das peças, com controle de pragas e de umidade, ventilação adequada ou qualquer outro fator que ajude a manter a integridade dos produtos.
Organização da loja – um estoque completo “dentro de casa” compromete a organização de todo o ambiente. Não somente porque pode confundir vendedores que se perdem em meio a tantos produtos, como também em relação ao próprio espaço.
Apoio logístico – com um estoque interno, o apoio logístico é quase inviável e tudo pode acabar virando uma grande confusão em relação à armazenagem e à entrega adequada de produtos. O estoque externo permite uma logística adequada e voltada para o perfil da loja.
Allan Paiotti, CEO do GuardeAqui, explica que o self storage se diferencia dos tradicionais centros logísticos por alguns aspectos: está localizado nos grandes centros urbanos; os espaços são individualizados com tamanhos específicos, em geral de 2 m² a 100 m²; e o transporte e a movimentação dos pertences são de exclusividade dos clientes ou de seus contratados.
“Pela proximidade das lojas aos estabelecimentos ou residências de entrega, é uma solução otimizada para apoio de estoque, servindo como opção de armazenagem para os mais variados segmentos, com exceção de produtos inflamáveis, perecíveis, ilegais e carga viva”, informa.
Paiotti conta que empreendedores individuais que trabalham com segmento de importação geralmente não possuem estrutura de estoque, trabalhando muitas vezes em casa. Pela relação custo-benefício, proximidade e privacidade, o self storage é uma alternativa altamente atraente. O mesmo vale para empresas de e-commerce, importadores (de bebidas e produtos eletrônicos, por exemplo), franqueados e do setor de vestuário.
Um dos seus principais diferenciais é o tempo de locação. “Por ser contrato mensal, permite ao cliente utilizar o espaço em linha com a demanda de seu segmento, assim, se abstém de longos contratos com galpões ou condomínios logísticos e uma possível ociosidade sazonal nestes espaços”, ressalta. Vale lembrar que o self storage tem custo único da locação mais taxa de seguro, que varia conforme o montante a ser protegido.
No Brasil, a modalidade ainda é nova. Estima-se haver cerca de 150 unidades espalhadas pelo país, sendo que aproximadamente 80% estão localizadas na região Sudeste. “O desafio é difundir seu conceito no mercado e disseminar as vantagens e diferenciais em relação aos antigos galpões (guarda-móveis) e condomínios logísticos. A título de comparação, o mercado americano, maior do mundo, possui cerca de 60.000 unidades pelo país, ultrapassando o número de agências de Correios”, finaliza.
Fonte: Revista Logweb, ed. 175